quinta-feira, 28 de maio de 2009

terça-feira, 19 de maio de 2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

Desde que estreou na pele de Santinha, em Paraíso, a atriz Nathália Dill tem despertado comentários sobre sua semelhança física com Cristina Mullins, que viveu a mocinha na primeira versão da novela da Globo, exibida em 1982. Cristina acredita que a caracterização tenha colaborado para deixar Nathália ainda mais parecida com a figura que Santinha tinha 27 anos atrás. Mas defende que as semelhanças param por aí. “O que tem de igual é o tipo, a cor, a maneira como a vestiram. Mas ela é mais alta, tem a voz mais forte”, conta a atriz, atualmente casada com Otávio Augusto.

Assim como para Nathália, para Cristina, viver a mocinha da trama não foi uma tarefa fácil. “Os personagens principais do Benedito (Ruy Barbosa) são muito conflituosos internamente. A Santinha dizia uma coisa com a boca e outra com o coração”, conta. Kadu Moliterno, que viveu o primeiro Zeca, concorda. “Naquela época, existia um romantismo muito maior. Foi o personagem que eu fiz com mais intensidade. Eu me sentia um peão de boiadeiro fora das gravações”, conta o ator.

Apesar de terem protagonizado poucas cenas juntos até agora, a química entre Nathália Dill e Eriberto Leão, o “peão doutor”, é um dos pontos fortes da trama. Kadu Moliterno afirma que chega a ter vontade de reviver seu personagem. “Eles estão indo muito bem, estou gostando muito daquele núcleo da novela. Sempre dá vontade de voltar a fazer o papel.” Para Nathália Dill, o segredo está na amizade entre os atores. “Por termos ficado cúmplices é que rola essa química toda. Não é questão de tesão pelo Eriberto”, diz.

Já para o ator, a afinidade entre Zeca e Santinha passa uma mensagem. “Existe um grande erro que a religião colocou na cabeça das pessoas, que é que os opostos são inimigos. Os opostos são complementares, e essa é uma das histórias de amor mais lindas de todos os tempos”, argumenta, sem poupar elogios à colega de trabalho. “Ela tem uma maturidade que muita mulher mais velha não tem.”

domingo, 10 de maio de 2009

Quem vê Nathália Dill, 23 anos, na pele de Santinha no remake da novela global Paraíso não imagina que na vida real a atriz não tem qualquer ligação com religião. Isso porque ela convence e emociona os telespectadores ao interpretar uma jovem prometida pela própria mãe, Mariana (Cássia Kiss), para Santa Rita, na trama de Benedito Ruy Barbosa.
Maria Rita, a Santinha, é pressionada para se tornar freira e os moradores de sua cidade a consideram uma menina com poder divino, capaz de fazer milagres. Porém, ela esconde que está completamente apaixonada por José Eleutério (Eriberto Leão), o "filho do diabo". "O amor deles é raro, especial, quase sobrenatural. Na vida real, é mais complicado, mais confuso", diz Nathália em entrevista por e-mail ao Terra.

Antes de estrear como protagonista do folhetim das seis, a atriz participou de Malhação na pele da vilã Débora, personagem um tanto diferente da atual. Para interpretar a adolescente, ela afirma ter se inspirado em Nazaré, papel de Renata Sorrah na novela Senhora do Destino, atualmente reprisada em Vale a Pena Ver de Novo.

Além das duas atuações em novelas da Globo, Nathália participou da série Mandrake, produzida pelo canal HBO Brasil, dos filmes BOPE - Tropa de Elite e Feliz Natal e de peças de teatro, como A Glória de Nelson, Jogos na Hora da Sesta, Boca de Cowboy e Um Conto de Fadas do Roch´n Roll.

Confira a entrevista completa de Nathália Dill ao Terra:

Como foi seu teste para interpretar a vilã Débora na novela global Malhação?
Fiz teste indicada por um amigo. O produtor de elenco me chamou e foi tudo muito rápido. Dois dias depois, estava embarcando para Angra dos Reis, onde foram gravadas as primeiras cenas da temporada 2007/08".

Como se preparou para interpretar a personagem? Você se inspirou em alguém?
Eu fui aprendendo e seguindo as orientações dos diretores, da preparadora de elenco e da autora. Lembrei de Nazaré, personagem de Renata Sorrah em Senhora do Destino.

Como tem encarado a responsabilidade de protagonizar a novela Paraíso? Isso mexeu com você quando soube que havia passado no teste para o papel de Maria Rita?
Fiquei muito feliz, mas ao mesmo tempo sabia que teria mais cenas, mais concentração, mais viagens. Mas tudo isso faz parte dessa fase. Estou curtindo muito.

Quando foi escolhida para viver Santinha, teve receio de ser comparada com Cristina Mullins na primeira versão do folhetim, em 1982?
Muito tempo se passou. São épocas diferentes, momentos diferentes. Eu não era nem nascida quando ela interpretou a Santinha. Só sei que fez muito sucesso.

Existe amor como o de Santinha e o "filho do diabo" na vida real?
O amor deles é raro, especial, quase sobrenatural. Na vida real, é mais complicado, mais confuso. Porém, é bom crer que sim, que é possível acontecer um amor como o deles.

Você tem namorado?
Não.

Passou a ser mais assediada depois que estreou Paraíso?
É claro que as pessoas me reconhecem mais. Porém, eu tento continuar levando uma vida próxima da que eu levava antes.

É devota de algum santo?
Não.

Segue alguma religião? Já fez promessa?
Não.

Tem algum cuidado especial com a estética?
Cuido muito bem da pele do meu rosto. Tive acne na adolescência e sei como é. Também faço Ioga quando o ritmo das gravações permite. Já dancei, então, sinto falta de movimento. Além disso, quero voltar a fazer drenagem linfática.

Você acha que sua beleza ajuda ou atrapalha na hora de fazer testes para trabalhos na televisão?
Depende do personagem (risos).

Tem admiração por algum ator em especial?
Ricardo Blat, pela sua capacidade de dar profundidade e verdade à atuação, mas com naturalidade e sabor.

Se pudesse ser outra atriz, quem escolheria?
Drica Moraes, por fazer TV com talento, mas também ter um forte trabalho no teatro, com a Cia. dos Atores, que eu admiro muito.

Qual seu filme predileto?
É muito difícil responder um só, mas dos últimos filmes que vi, gostei muito de Milk e Che.

Como foi atuar no longa-metragem Feliz Natal, dirigido por Selton Mello? Tem outros planos para cinema? E teatro?
Foi uma experiência muito agradável. O Selton foi muito generoso como diretor e toda a convivência com a equipe foi prazerosa. Aprendi bastante. No momento, meu trabalho está focado na novela, mas quero retomar a faculdade de direção teatral no ano que vem.

Qual seu maior sonho?
Ter minha própria companhia de teatro.